"Há quem diga que eu sou complexa... Sou o que sou, tenho a minha maneira de viver. Acredito no hoje porque amanhã, se precisar me reinvento. Reinvento-me sempre que a vida pede um pouco mais de mim. Me perco. Me procuro. Me acho. Me odeio, mas só às vezes. Me amo quase sempre. Enlouqueço quando necessário. Não me dôo pela metade, não sou tua meio amiga, nem teu quase amor. Ou sou tudo, ou sou nada... Só vou por onde me levam meus próprios passos. Vivo de sonhos, mas quero a realidade. Dito os limites do realizável, regida por meu signo. Chego onde quero, sem pressa. Não tenho medo de errar, de cair, de sofrer. Só não quero persistir no que não está escrito nas estrelas. Minha beleza está na persistência em buscar o essencial. Às vezes, fica difícil, principalmente quando temos um termômetro chamado “autocensura”. Mas não posso abrir mão de algo que ainda nem comecei ou tive. Minha vontade está acima da média, minha desistência abaixo dos padrões. Irei e pronto, ou ponto. Meu comportamento é autêntico, meu esporte...voar longe. Sou sim, um pouco radical em algumas coisas, possessiva em outras, dominadora quando for preciso. Meus amores são eternos e insubstituíveis, até quando acabam. Minha vida está sempre (re)começando. Choro com a mesma facilidade que sorrio. Me emociono com as coisas mais medíocres. Tiram-me do sério só com excepcionalidades. Só não vivo sem o mar...! Quem sabe...sou melhor do que pensam e muito pior do que possam imaginar!"
(Chris Gehring)
